quarta-feira, 28 de julho de 2010

Como fazer um Projeto de Pesquisa?

O primeiro passo para se pensar em escrever um pré-projeto ou projeto de pesquisa é definir o seu objeto de estudo.

Objeto de estudo é o foco, o eixo central de sua investigação: não é o assunto, mas o quê dentro de um assunto geralmente vasto lhe chama atenção.

Sem definir objeto de estudo todo trabalho de pesquisa resulta em confusão e perda de tempo.

Ante a pergunta, o que você quer pesquisar, muitos respondem: quero entender ou quantificar isso ou aquilo. Pois bem: a resposta não é essa porque quando você diz querer entender ou quantificar isso ou aquilo está falando do seu possível objetivo de pesquisa.

Outros responderão: quero pesquisar o lixo industrial.

Isto também não é resposta porque LIXO INDUSTRIAL é o assunto, o tema de sua pesquisa.

Quando o aluno me diz querer pesquisar o LIXO INDUSTRIAL, lhe pergunto: o que você quer com o assunto LIXO INDUSTRIAL? E, então, ao pensar sobre esse assunto, o aluno deverá descobrir um eixo de preocupações ou de lacunas sobre assunto ou tema tão vasto.


Tenha em mente a imagem de um funil.

O aconselhamento metodológico é para a escolha de um assunto pelo qual tenhamos algum conhecimento prévio, evitando começar de um zero absoluto. Um assunto já conhecido dá segurança no caminho a ser percorrido e oferece possível indicação sobre aquelas preocupações ou lacunas ainda existentes quanto ao mesmo.

Em nosso exemplo do tema LIXO INDUSTRIAL, o aluno poderá refletir mais e indagará para si mesmo: quero saber sobre o que é feito com o lixo industrial.

E a pergunta seguinte: qual o tipo de lixo industrial? É a primeira pergunta delimitante. De onde? Da indústria X é a segunda pergunta delimitante.

De qual cidade? É a terceira delimitação.

Em qual período? É a quarta pergunta delimitadora.

Essas quatro últimas perguntas fazem parte do que se chama DELIMITAÇÃO DO OBJETO DE PESQUISA.

E qual é o objeto de pesquisa, nesse caso? Destinação do Lixo Industrial é uma possível resposta; Produção do Lixo Industrial é outra possível resposta; Reciclagem do Lixo Industrial é mais uma outra possível resposta.


O entusiasmo deve ser centrado em um item apenas para que o projeto e a pesquisa sejam viáveis: “não ir ao pote com muita sede” ainda é a dica da sabedoria popular.

Em nosso exemplo escolhemos o objeto de estudo e esse é o primeiro passo; delimitação desse objeto é o segundo passo.

O que você quer com esse objeto é o terceiro passo: a resposta é o seu objetivo de pesquisa.

Objetivo não é ideal; é o que você vai fazer concretamente num prazo delimitado.

Escolher objetivos é exercício verbal: objetivos vêm na forma de verbo no infinitivo e tais verbos devem ser de ação: identificar, enumerar, compreender, analisar, conhecer, comparar...

Verbos que indiquem ideais não constituem objetivo: promover, ajudar, resolver, melhorar, contribuir... Nada disso é possível fazer numa pesquisa científica: são ideais e não objetivos de pesquisa.

Os verbos de ideais apontam para as relevâncias e as justificativas de seu pré-projeto ou projeto e não para os objetivos do mesmo.

OBJETO DE ESTUDO, DELIMITAÇÃO DO OBJETO, OBJETIVO, RELEVÂNCIAS E JUSTIFICATIVAS são os cinco primeiros passos para se pensar um pré-projeto ou projeto de pesquisa científica.

O próximo passo é a escolha do método (qual o caminho a ser percorrido); em seguida, as técnicas de pesquisa (como percorrerá esse caminho). Técnica não é método: é o modo como você fará o seu caminho metodológico.

Após o método e as técnicas, vêm o cronograma e o orçamento do pré-projeto ou projeto.

E a maior dica: não pense nada sem escrever.

ESCREVA TUDO; de preferência com lápis, com borracha e muitas folhas. DEIXE A DIGITAÇÃO PARA DEPOIS: enquanto escreve sua mente está se exercitando para fazer ou descobrir o melhor.

Leia, releia, discuta com o professor-orientador, apague, reescreva até que as simples (e complexas) perguntas iniciais sejam respondidas.

Não é preciso pagar (e, às vezes, caro) para que outros façam o seu pré-projeto ou projeto: basta ter um professor-orientador disponível e mãos à obra.


(Carlos Fernandes /Publicado no Recanto das Letras em 20/09/2007)

sábado, 10 de julho de 2010

Fitoterapia

As plantas reassumem o seu papel como o mais valioso recurso terapêutico oferecido pela Natureza, e o seu uso é cada vez mais popular entre os povos de todo o mundo.

Com ou sem estudos comprovando as propriedades medicinais das plantas, todos nós já a elas recorremos um dia, ou ainda vamos recorrer, isso porque independente de quem seja o indivíduo em uma fase de sua vida, ele pode se deparar com uma doença, para a qual a medicina ainda não tem cura.


A palavra fitoterapia deriva da junção de duas palavras gregas: phyton, que significa planta, e therapeia, que quer dizer tratamento e, como o próprio nome indica, trata-se de um tratamento à base de plantas. Estas plantas, embora não sejam medicamentos, tem propriedades medicinais que lhes conferem ação na melhoria, ou até na cura de algumas doenças, podendo, assim, resolver vários problemas de saúde.


Hoje, estamos diante de uma fitoterapia muito mais científica, já que existem estudos e trabalhos com um rigor científico mostrando que esta ou aquela planta é eficaz em determinadas situações. Aliás, na farmacologia dita convencional, alguns medicamentos são produzidos à base de plantas.

As plantas com propriedades terapêuticas podem ser utilizadas de várias formas. A mais comum é, sem dúvida, a infusão ou decocção. Para além desta forma, existem outras de mais fácil utilização, como é o caso dos comprimidos, das cápsulas, dos extratos, das tinturas; para uso externo existem os cremes, géis e pomadas.


Embora existam vários estudos a respeito do uso, eficácia de plantas medicinais, a literatura científica ainda é fraca no sentido de se conhecer o potencial dos tratamentos com ervas.

Mas, se basear apenas em evidências e fundamentação científica ou se ancorar nessa alegação, com a valorização absoluta da objetividade científica, para aceitar como legítimo um tratamento parece preconceito contra uma prática vinda da sabedoria popular, com isso esquecem que experiência tem mostrado, que a eficácia de um remédio não esta apenas no estudo científico controlado. Podendo ser comparado seus resultados com outros tratamentos.


A fitoterapia pode tratar todas as doenças, em especial as inflamatórias. Ela é eficaz, inclusive naquelas tidas como incuráveis, mas apesar do seu potencial ainda é considerada como terapia alternativa.

É possível classificá-la em três categorias: as doenças que podem ser curadas apenas com a fitoterapia, aquelas para as quais a fitoterapia pode ser o tratamento principal e as doenças nas quais a fitoterapia pode auxiliar conjuntamente com outras abordagens terapêuticas.

Em relação à fitoterapia, podem ser evidenciadas algumas vantagens, como por exemplo o fato de constituir uma alternativa aos medicamentos sintéticos, com muito menos efeitos adversos secundários, e de ser uma forma de tratamento muito mais natural. De um modo geral, o uso da maioria das plantas se utilizadas corretamente não apresenta qualquer problema de reação adversa, desde que tomadas nas doses aconselhadas.

Embora a utilização de plantas com fins medicinais ser, provavelmente, a forma mais antiga usada pelo homem para se curar ou aliviar os seus sofrimentos temos no Brasil poucos profissionais que realmente conhece e entende de fitoterapia.

No entanto, é necessário ter atenção em casos especiais, como a gravidez e a amamentação, em que algumas plantas podem ser contra-indicadas. E também em quais doenças e seus estágios pode-se valer das propriedades das ervas, qual o grau de eficácia em relação aos medicamentos sintéticos, forma de uso e de preparo.

Feito por:
Cleuza Nacymento...

sexta-feira, 9 de julho de 2010

Biodiversidade e a Sustentabilidade da Vida no Planeta Terra


O mundo estar em nossas mãos!!!

O Brasil abriga a maior diversidade de animais e plantas do mundo, ou seja, cerca de 20% da biodiversidade do planeta Terra. Esse banco genético de milhares de espécies tem valor estratégico para o desenvolvimento do País e possui inestimável valor para a sobrevivência do SER HUMANO. Além dos serviços ambientais que proporciona, como por exemplo, a purificação da água, a ciclagem de nutrientes, a manutenção do equilíbrio dinâmico dos ecossistemas e das condições climáticas do Planeta, a diversidade biológica constitui-se em base de recurso de aplicações alimentar, medicinal e industrial, entre outras.

O entendimento de que a pesquisa em biodiversidade é uma questão estratégica para o desenvolvimento, os agentes públicos devem estar atentos para a necessidade de agilizarem a produção do conhecimento sobre esse patrimônio biológico e de tornar esse conhecimento útil para os diferentes segmentos da sociedade, bem como de gerar pesquisas que propiciem o uso sustentável da biodiversidade. A sustentabilidade é vista como inovação e apresenta-se, nos dias atuais, como uma postura necessária a qualquer organização, cidade ou comunidade que busque o crescimento responsável, processo que engloba questões como ser economicamente viável, socialmente justo e ambientalmente limpo.

O pouco do que conheço divido com vc amores*-*

quarta-feira, 7 de julho de 2010

Fichamento do livro: O GOLPE NA EDUCAÇÃO



Nos anos 50 - 60 o Brasil atravessava grandes crises em vários setores, dentre esses a educação que se encontrava estagnada, sem perspectivas de avanço nas áreas científicas ou mesmo no ensino básico.

O populismo enfraquecido, o antagonismo das elites, campo e cidade. O povo não tinha vez, a elite só se preocupava com seus próprios interesses, e movimentos foram criados, e favoreciam a melhora da educação.

Grandes educadores ser descartaram como Paulo Freire, com sua metodologia diferente e arrojada, chamou a atenção por seu método de alfabetizar adultos, onde os alfabetizava em 30 horas.

Seu trabalho é atual e temas de trabalhos e seminários em diversos cursos universitários.

A força da educação ficou provada quando um adulto alfabetizado recentemente discursou dizendo que deixará de virar massa para virar povo, sintetizando nessas palavras seu sentimento em sentir-se brasileiro.

Assim, o golpe civil militar de 1964 representou a vitória da parcela da burguesia nacional que defendia a internacionalização da economia,

Historicamente falando temos ainda uma herança muito forte do militarismo, este trabalho relata um pouco do contexto que ocorreu desde aquela época até os dias atuais, sendo um convite àqueles, profissionais envolvidos com a educação, para perceberem o que ocorreu no passado e é que refletido nas escolas hoje ainda, para obtermos melhoras no campo da educação.


Este é uma parte de meu trabalho, postei aqui o resumo!

Espero que gostem....(o professor gostou e muito)!!

beijos e tudo de bom p/ vc!!!

quinta-feira, 1 de julho de 2010






Especialistas afirmam que estilo de vida é mais influente do que herança genética.

Os genes explicam apenas uma pequena proporção do câncer de mama, enquanto na maior parte das mulheres os fatores de risco ligados ao modo de vida permanecem predominantes, segundo especialistas.
Tratamento hormonal para a menopausa, consumo exagerado de álcool, gravidez tardia, ausência de gravidez e obesidade fazem parte dos fatores de risco ligados ao modo de vida.

O estudo divulgado nesta quarta-feira na revista médica The Lancet tinha como objetivo determinar se esses fatores interferiam em doze variações genéticas frequentemente associadas a um pequeno aumento do risco de desenvolver um câncer de mama.

O estudo feito com 7.160 mulheres que tinham câncer de mama e 10.196 saudáveis, liderado por Ruth Travis, da Universidade de Oxford (Reino Unido), visava a estabelecer melhor as influências genéticas (de pequeno risco) e não-genéticas (causadas pelo modo de vida e outras particularidades, como por exemplo uma puberdade precoce).


No final, o risco levemente maior de câncer de mama associado a essas doze variações genéticas não caiu e nem foi reforçado pelos fatores ligados ao modo de vida, como o tratamento hormonal substitutivo ou o nascimento tardio do primeiro filho, indicam os autores do estudo.


Eles ressaltam, entretanto, que seu trabalho não inclui dois genes bem conhecidos, os BRCA1 e BRCA2, mais raros e verdadeiramente portadores de um alto risco de desenvolvimento de câncer de mama.
"Os genes são considerados apenas em uma pequena proporção de cânceres de mama e, para a maior parte das mulheres, os principais fatores de risco continuam sendo aqueles ligados ao modo de vida (idade de gravidez, puberdade, tratamentos hormonais prolongados até a menopausa, obesidade, álcool...)", comenta o Dra Jane Green, co-autora do estudo.

"A boa notícia é que alguns deles podem ser mudados, e mudando seus comportamentos, as mulheres podem modificar seu risco", acrescenta.

"Infelizmente, os genes estudados não dão uma nova indicação", comenta Steven Narod (Canadá) a Lancet. "Novas abordagens são necessárias", acrescenta.
As variações genéticas examinadas no estudo, chamadas "SNPs", correspondem à mudança de uma única letra (ou nucleotídeo) do DNA. Especialistas recentemente questionaram os desempenhos dessas ferramentas (SNPs) na previsão dos riscos de câncer
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Materia retirado do Jornal online!!!