Com ou sem estudos comprovando as propriedades medicinais das plantas, todos nós já a elas recorremos um dia, ou ainda vamos recorrer, isso porque independente de quem seja o indivíduo em uma fase de sua vida, ele pode se deparar com uma doença, para a qual a medicina ainda não tem cura.
A palavra fitoterapia deriva da junção de duas palavras gregas: phyton, que significa planta, e therapeia, que quer dizer tratamento e, como o próprio nome indica, trata-se de um tratamento à base de plantas. Estas plantas, embora não sejam medicamentos, tem propriedades medicinais que lhes conferem ação na melhoria, ou até na cura de algumas doenças, podendo, assim, resolver vários problemas de saúde.
Hoje, estamos diante de uma fitoterapia muito mais científica, já que existem estudos e trabalhos com um rigor científico mostrando que esta ou aquela planta é eficaz em determinadas situações. Aliás, na farmacologia dita convencional, alguns medicamentos são produzidos à base de plantas.
As plantas com propriedades terapêuticas podem ser utilizadas de várias formas. A mais comum é, sem dúvida, a infusão ou decocção. Para além desta forma, existem outras de mais fácil utilização, como é o caso dos comprimidos, das cápsulas, dos extratos, das tinturas; para uso externo existem os cremes, géis e pomadas.
Embora existam vários estudos a respeito do uso, eficácia de plantas medicinais, a literatura científica ainda é fraca no sentido de se conhecer o potencial dos tratamentos com ervas.
Mas, se basear apenas em evidências e fundamentação científica ou se ancorar nessa alegação, com a valorização absoluta da objetividade científica, para aceitar como legítimo um tratamento parece preconceito contra uma prática vinda da sabedoria popular, com isso esquecem que experiência tem mostrado, que a eficácia de um remédio não esta apenas no estudo científico controlado. Podendo ser comparado seus resultados com outros tratamentos.
A fitoterapia pode tratar todas as doenças, em especial as inflamatórias. Ela é eficaz, inclusive naquelas tidas como incuráveis, mas apesar do seu potencial ainda é considerada como terapia alternativa.
É possível classificá-la em três categorias: as doenças que podem ser curadas apenas com a fitoterapia, aquelas para as quais a fitoterapia pode ser o tratamento principal e as doenças nas quais a fitoterapia pode auxiliar conjuntamente com outras abordagens terapêuticas.
Em relação à fitoterapia, podem ser evidenciadas algumas vantagens, como por exemplo o fato de constituir uma alternativa aos medicamentos sintéticos, com muito menos efeitos adversos secundários, e de ser uma forma de tratamento muito mais natural. De um modo geral, o uso da maioria das plantas se utilizadas corretamente não apresenta qualquer problema de reação adversa, desde que tomadas nas doses aconselhadas.
Embora a utilização de plantas com fins medicinais ser, provavelmente, a forma mais antiga usada pelo homem para se curar ou aliviar os seus sofrimentos temos no Brasil poucos profissionais que realmente conhece e entende de fitoterapia.
No entanto, é necessário ter atenção em casos especiais, como a gravidez e a amamentação, em que algumas plantas podem ser contra-indicadas. E também em quais doenças e seus estágios pode-se valer das propriedades das ervas, qual o grau de eficácia em relação aos medicamentos sintéticos, forma de uso e de preparo.
Feito por:
Cleuza Nacymento...
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